Câmara Municipal realizou Audiência Pública em alusão ao dia Internacional em combate a Homofobia

#pacatuba 31 DE DEZEMBRO DE 1969
Entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a homossexualidade como um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a assembleia geral da OMS aprovou a retirada do código 302.0 (Homossexualidade) da Classificação Internacional de Doenças, declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”. A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas em 1993. Com isso, marcou-se o fim de um ciclo de 2000 anos em que a cultura judaico-cristã encarou a homossexualidade primeira como pecado, depois como crime e, por último, como doenças. Apesar deste reconhecimento da homossexualidade como mais uma manifestação da diversidade sexual, as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) ainda sofrem cotidianamente as consequências da homofobia, que pode ser definida como o medo, a aversão, ou o ódio irracional aos homossexuais: pessoas que têm atração afetiva e sexual para pessoas do mesmo sexo. A homofobia se manifesta de diversas maneiras, e em sua forma mais grave resulta em ações de violência verbal e física, podendo levar até o assassinato de LGBT. Nestes casos, a fobia, essa sim, é uma doença, que pode até ser involuntária e impossível de controlar, em reação à atração, consciente ou inconsciente, por uma pessoa do mesmo sexo. Ao matar a pessoa LGBT, a pessoa que tem essa fobia procura “matar” a sua própria homossexualidade. A homofobia também é responsável pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas LGBT, por exemplo, no local de trabalho, na escola, na igreja, na rua, no posto de saúde e na falta de políticas públicas afirmativas que contemplem LGBT. Infelizmente, também, os valores homofóbicos presentes em nossa cultura podem resultar em um fenômeno chamado homofobia internalizada, através da qual as próprias pessoas LGBT podem não gostar de si pelo fato de serem homossexuais, devido a toda a carga negativa que aprenderam e assimilaram a respeito. Para tanto, o Dia 17 de Maio, além de relembrar que a homossexualidade não é doença, tem uma característica de protesto e de denúncia. No mundo inteiro, há um número crescente de atividades sendo realizadas neste dia.
Esteve presente na Audiência Pública: Samilla Marques Aires - Coordenadora de Politicas Publicas de Diversidade Sexual do Município de Pacatuba no período de 2013 a Abril de 2014, Andrea Rossati - Coordenadora Estadual LGBTT do Estado do Ceará, Francisco Fabio Frota Félicio - Presidente da UDSDHP União da Diversidade Sexual dos Direitos Humanos de Pacatuba, Jaira Rocha - Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Pacatuba, Shanarara (Fie) - Representante da Comunidade de Forquilha , Queiroz e Atila.
O Presidente da Câmara Vereador Edileno Matos reiterou o apoio da casa e dos vereadores ao seguimento, ficando a disposição para aprovar leis que venham a punir toda e qualquer forma de descriminação.
Informações: Adeildo Albuquerque.
Deixe o seu comentário

Qual o seu nível de satisfação com essa página?


Muito insatisfeito

Pouco insatisfeito

Neutro

Pouco satisfeito

Muito satisfeito